De folhas e flores aveludadas, os sinos dominam parte do meu jardim imaginário. Deixo-os tanger à vontade, com a condição de não me acordarem dos meus sonhos.
Encontro o pessegueiro inglês coberto de flores cor-de-rosa. Escuras por fora, claras por dentro. Gosto da deliciosa ambiguidade deste pessegueiro que não dá pêssegos.
Acredito na perfeição da rosa. Mesmo sabendo dos espinhos. A perfeição não é seda; antes a mistura de tudo. Na proporção exacta (apenas) da rosa vive a perfeição.
Os bons jardineiros não deixam que nasça carqueja nos jardins. Mas ela é tão parecida com a minha vida. Gosto de amarelo e estou habituada aos espinhos.