domingo, setembro 27, 2009

todo o azul da manhã

Quer voz lunar insinua
o que não pode ter voz?

Que rosto entorna na noite
todo o azul da manhã?

Que beijo de oiro procura
uns lábios de brisa e água?

Que branca mão devagar
quebra os ramos do silêncio?


Eugénio de Andrade

3 comentários:

  1. Pitangas, que saudades...

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  2. Anónimo1:36 p.m.

    Lindos versos. Agora, quem nunca provou essas frutinhas aí, não sabe o que está perdendo.
    abraços,
    Edilza

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  3. As minhas já se foram. Adoro Pitangas e, tenho duas Pitangueiras no meu quintal.

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