Alma de Jardineira

O Jardim que tenho dentro de mim. As flores que enchem os meus sonhos. Os cheiros que me envolvem a alma. Cultivo aqui o meu jardim imaginário.

quinta-feira, agosto 21, 2014

a perfeição

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o tempo tece devagar tece o tempo devagar e certo a perfeição
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quinta-feira, julho 31, 2014

não-me-deixes

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não-me-deixes. mas sim. podes eu deixo. não me queixo. Gosto de ver Voar.
sábado, outubro 12, 2013

azul doendo pelos olhos dentro

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Tanto azul dói-me nos olhos. vejo, sinto. sinto, vejo. desmesuradamente não sei não ver não sei não sentir não sei não ser Feli...
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segunda-feira, setembro 30, 2013

a única vida que temos

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Temos, todos que vivemos,  Uma vida que é vivida  E outra vida que é pensada,  E a única vida que temos  É essa que é dividida  Entre a ve...
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sexta-feira, março 15, 2013

yoy never walk alone

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(...) You never walk alone, you ever walk alone Walk on, walk on with hope in your heart And you never walk alone, you never walk alone...
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quarta-feira, fevereiro 13, 2013

esse-estar-bem-com-todas-as-coisas

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"(...) E flutuas de visão em visão nas redes da luz crepuscular coleccionando espantos e temores porque é tua a legação do mundo ...
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domingo, janeiro 27, 2013

muitos poucos

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Um pouco de azul. Um pouco de verde. Um pouco de tudo, um pouco de nada. De muitos poucos se compõe o muito que somos.
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sábado, julho 14, 2012

basicamente

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(...) basicamente um pensamento a mais e uma memória a menos (...) Dinarte Vasconcelos
terça-feira, junho 05, 2012

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Não são pepitas de oiro que procuro. Oiro dentro de mim, terra singela! Busco apenas aquela Universal riqueza Do homem que revolve a soli...
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quinta-feira, maio 31, 2012

outro vento

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Nuvem levada por outro vento ou nome. Estou só nas palavras e tenho medo. Helder Moura Pereira
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domingo, maio 20, 2012

o espanto todo não chega

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Não sei de atalhos. O espanto todo não chega para distrair o enigma. Eduardo Pitta
segunda-feira, maio 14, 2012

apenas uma parte

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De instante para instante identificam-se lacunas, espaços irremediáveis distâncias: é apenas uma parte a experiência que fazemos do q...
terça-feira, abril 03, 2012

cada instante do tempo

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Crucificam-me e eu tenho de ser a cruz e os pregos. Estendem-me a taça e eu tenho de ser a cicuta. Enganam-me e eu tenho de ser a mentira. I...
terça-feira, março 06, 2012

só o desejo de voltar a casa

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Não abras a porta, se for o sublime diz que não estou, já temos palavras de mais, sentimentos de mais.... A glicínia não floriu este ano, an...
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segunda-feira, janeiro 16, 2012

o que procuro é um coração pequeno

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(....) O que procuro é um coração pequeno, um animal perfeito e suave. Um fruto repousado, uma forma que não nasceu, um torso ensanguentado...
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quarta-feira, dezembro 28, 2011

alguém que apenas nos olhou

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Perdemos repentinamente a profundidade dos campos os enigmas singulares a claridade que juramos conservar mas levamos anos a esquecer alguém...
sexta-feira, dezembro 16, 2011

o sopro húmido dos versos

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(...) Diz: "Não chores o que te espera, nem desças já pela margem do rio derradeiro. Respira, numa breve inspiração, o cheiro da resina...
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sexta-feira, dezembro 09, 2011

No silêncio mais fundo

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(....) No silêncio mais fundo desta pausa, Em que a vida se fez perenidade, Procuro a tua mão, decifro a causa De querer e não crer, final, ...
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sábado, novembro 26, 2011

para medir o tempo de uma vida

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(...) Não sei bem acordar vivo destas coisas: aproveito o ruído do entardecer e grito muito alto deixo-te um instante só (um instante só) pa...
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terça-feira, novembro 22, 2011

da fronteira entre o riso e a manhã

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(...) toda a vã tarefa do poeta: nunca buscar a flor da fronteira entre o riso e a manhã exigir o cacto ou a bruma - este manso sereno const...
sexta-feira, novembro 18, 2011

as poucas alegrias que tive no mundo

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Devo à paisagem as poucas alegrias que tive no mundo. Os homens só me deram tristezas. Ou eu nunca os entendi, ou eles nunca me entenderam. ...
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domingo, outubro 23, 2011

tudo está no seu sítio

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Escuto na palavra a festa do silêncio. Tudo está no seu sítio. As aparências apagaram-se. As coisas vacilam tõa próximas de si mesmas. Conc...
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quinta-feira, outubro 20, 2011

por tua causa

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(...) Tento acender outras imagens devoradas pelo tempo. E sei que é por tua causa que esta noite existe e se repete a vida inteira. Joaqui...
quinta-feira, outubro 06, 2011

sucumbido com o dia na palma da mão

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(.....) (.... ) Falamos a linguagem do Inverno com as árvores, lembrando o que é ramo, o que é caule, até...
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domingo, setembro 25, 2011

às vezes a tristeza é uma âncora

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(....) posso dizer-te às vezes a tristeza é uma benção considera os braços às vezes o seu peso é uma âncora (...) Carlos Nogueira Fino
domingo, setembro 18, 2011

ao vento contínuo de Deus

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(...) Nas vagas recordações a orla de uma alegria que ninguém viu os insignificantes flutuam ao vento contínuo de Deus (...) José Tolentino ...
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segunda-feira, agosto 15, 2011

a existência breve das palavras

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(...) Nessa embriaguês do fim trabalhas, com o futuro de portas abertas, a existência breve da palavra. (...) Paulo Teixeira, in "Inven...
quarta-feira, julho 27, 2011

este silêncio é uma coisa inteira

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Se eu te disser que este silêncio é uma coisa inteira que se sente agarrada ao corpo como um braço que é talvez luz ou a cor longa do céu qu...
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quinta-feira, julho 14, 2011

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recorto as sílabas da palavra urgência e vejo um corpo a pairar numa derrota sem bússola e pardo de eclosões baralho as peças da palav...
domingo, julho 10, 2011

não seremos quem somos

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(....) e ainda que um homem nos queira fazer à sua imagem não seremos quem somos sem os Deuses inevitavelmente. Irene Lucília Andrade
sexta-feira, julho 01, 2011

como as casas que já foram habitadas

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(...) A estas horas os encontros estão vazios como as casas que já foram habitadas. (...) Irene Lucília Andrade
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domingo, junho 19, 2011

o coração das ilhas

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(...) vasto é o mundo procuro sempre o coração das ilhas na lonjura repleta dos meus olhos Irene Lucília Andrade
sábado, maio 21, 2011

as divindades do bosque

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(....) Mas o vento é um invasor impiedoso destrona as divindades do bosque José Tolentino Mendonça
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terça-feira, maio 10, 2011

as coisas findas

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Memória Amar o perdido deixa confundido este coração. Nada pode o olvido contra o sem sentido apelo do Não. As coisas tangíveis tornam-se in...
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domingo, maio 08, 2011

a eternidade existe

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devagar, o tempo transforma tudo em tempo o ódio transforma-se em tempo, o amor transforma-se em tempo, a dor transforma-se em tempo os assu...
quinta-feira, maio 05, 2011

à procura de um país de árvores

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Ainda espero o amor como no ringue o lutador caído espera a sala vazia (...) Não discuto o que fizeram de nós estes anos a verdade é de outr...
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terça-feira, maio 03, 2011

a esperança

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Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a fu...
domingo, abril 10, 2011

nos teus olhos

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O domingo era uma coisa pequena. Uma coisa tão pequena que cabia inteirinha nos teus olhos. Eugénio de Andrade
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quarta-feira, abril 06, 2011

o meu nome de todas as maneiras

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é claro que sei dizer palavras calmas e amar devagar os que chegam a meu lado e recordam o meu nome de todas as maneiras com que ao redor da...
quinta-feira, março 17, 2011

também é ser, deixar de ser assim

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Não te aflijas com a pétala que voa: também é ser, deixar de ser assim. (...) Eu deixo aroma até nos meus espinhos ao longe, o vento vai fa...
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sexta-feira, março 11, 2011

onde uma chama comece a florir o espírito

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(...) Dai-me um torso dobrado pela música, um ligeiro pescoço de planta, onde uma chama comece a florir o espírito. à tona da sua face se mo...
sábado, março 05, 2011

Tudo é ilusão.

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(...) Põe a tua mão sobre o meu cabelo... Tudo é ilusão. Sonhar é sabê-lo.... Fernando Pessoa
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domingo, fevereiro 13, 2011

náufrago do tempo incerto

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Pela dor amassada em lágrimas nasces devagar asa desfolhada no recanto letárgico do sono ninguém te nomeia és tu náufrago do tempo incerto e...
quarta-feira, fevereiro 09, 2011

todo o mistério e toda a sapiência

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O círculo é a forma eleita: É ovo, é zero, É ciclo, é ciência. Nele se inclui todo o mistério E toda a sapiência. É o que está ...
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terça-feira, janeiro 18, 2011

quem faz um poema abre uma janela

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Quem faz um poema abre uma janela. Respira, tu que estás numa cela abafada esse ar que entra por ela. Por isso é que os poemas têm ritmo - p...
sexta-feira, janeiro 07, 2011

porque sempre haveria tempo

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(...) se espelhasse na sombra das tardes a alegria necessária à inquietude dos pássaros então deixava-me ficar ao sabor das alvoradas porque...
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segunda-feira, novembro 29, 2010

moviéndose entre espejos

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(...) Oh triste soledad, la del engaño de creerse en humana compañía moviéndose entre espejos, ermitaño. He ido muriendo hasta llegar al día...
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quarta-feira, novembro 24, 2010

para que servem meus braços

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(...) Luz de Outono, fria, fria... Hora inútil e sombria de abandono. Não sei se é tédio, sono, silêncio ou nostalgia. Interminável dia de i...
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sexta-feira, novembro 19, 2010

e tudo parecia imenso

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(...) Era uma haste inclinada sob o capricho do vento. Era a minh'alma, dobrada, dentro do teu pensamento. Era uma igreja assaltada, mas...
segunda-feira, novembro 15, 2010

hormigas de espanto y licor de lirios

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(...) Amigo, despierta, que los montes todavía no respiran Y las...
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