Alma de Jardineira

terça-feira, novembro 22, 2011

da fronteira entre o riso e a manhã

(...)
toda a vã tarefa do poeta: nunca
buscar a flor da fronteira entre
o riso e a manhã
exigir o cacto ou a bruma - este
manso sereno construir
nos dedos ou no olhar
da agonia pela noite
ou por este súbito desespero

abrupto: teus passos
na cidade imersa

David Pinto Correia