as poucas alegrias que tive no mundo
Devo à paisagem as poucas alegrias que tive no mundo. Os homens só me deram tristezas. Ou eu nunca os entendi, ou eles nunca me entenderam. Até os mais próximos, os mais amigos, me cravaram na hora própria um espinho envenenado no coração. A terra, com os seus vestidos e as suas pregas, essa foi sempre generosa. (...)
Miguel Torga, in "Diário (1942)"
1 Comments:
Até o vento é caricia quando a caminhada é dor por se estar só...
Alguma vez reparou na sinfonia que as folhas das árvores nos oferecem?
Um bom fim-de-semana.
Maria Papoila
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Anónimo, at 6:06 da tarde
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