Alma de Jardineira

quarta-feira, novembro 24, 2010

para que servem meus braços


(...)
Luz de Outono, fria, fria...
Hora inútil e sombria
de abandono.
Não sei se é tédio, sono,
silêncio ou nostalgia.

Interminável dia
de indizíveis cansaços,
de funda melancolia.
Sem rumo para os meus passos,
para que servem meus braços,
nesta hora fria, fria?

Fernanda de Castro, in "Trinta e Nove Poemas"

2 Comments:

  • Querida amiga.
    Não vale a pena chorar sobre o leite derramado. O choro é o alívio da alma, bem sei mas, as lágrimas secam e, os olhos fecham-se.

    By Blogger Espaço do João, at 9:47 da tarde  

  • www.fernanda-decastro.blogspot.com

    By Anonymous Anónimo, at 10:13 da manhã  

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