no incerto silêncio
no obscuro desejo,
no incerto silêncio,
nos vagares repetidos,
na súbita canção
que nasce como a sombra
do dia agonizante,
quando empalidece
o exterior das coisas,
e quando não se sabe s
e por dentro adormecem
ou vacilam, e quando
se prefere não chegar
a sabê-lo, a não ser,
pressentindo-as, ainda
um momento, na aresta
indizível do lusco-fusco.
Vasco Graça Moura
2 Comments:
Tenho o jardim ideal para si...
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Dylan, at 12:04 da manhã
Querida conterrânea.
Bela foto, belo poema de Vasco Graça Moura.
Lembro-me tanto d terra onde nasci e, cresci até aos 18 anos. Jamais a poderei esquecê-la mas criei raízes neste infinito Alentejo que outrora foi a terra do sangue suor e lágrimas bem como o celeiro de Portugal. O nosso mundo, é o meu mundo. Sou um Madeirense errante, muitos portos e aeroportos deixaram-me pisar outras terras e conhecer outras gentes. Hoje, a idade já não me permite as mil e umas aventuras de outrora. Dê-me notícias.Ai pinho! ai verde pinho! se verdes o meu amor ! ai o é! ai o é! Emoções, quem as não tem?
Um abraço . João.
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Espaço do João, at 10:43 da tarde
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