Alma de Jardineira

quinta-feira, maio 20, 2010

dormir ao relento entre as tuas mãos


Amo o caminho que estendes por dentro das minhas divisões.
Ignoro se um pássaro morto continua o seu voo
Se se recorda dos movimentos migratórios
E das estações.
Mas não me importo de adoecer no teu colo
De dormir ao relento entre as tuas mãos.

Daniel Faria, in "Dos Líquidos"