Alma de Jardineira

terça-feira, março 02, 2010

no vagaroso andar da chuva

(...)
Reconheço no vagaroso
andar da chuva o corpo do amor:
vem ferido: nas suas mãos
como dormir?
Como enxotar a morte: esse animal
sonâmbulo dos pátios da memória?

(...)
Eugénio de Andrade