(...)
A verdade é que nunca soube o nome
dessa flor que nalguns olhos
abre logo de madrugada.
Agora para saber é tarde.
O que sei é que mesmo no sono
há um rumor que não dorme,
um jeito da luz pousar, um rasto
de lágrima acesa.
É sobre o meu corpo que chove.
Eugénio de Andrade
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