Não te aflijas com a pétala que voa: também é ser, deixar de ser assim. (...) Eu deixo aroma até nos meus espinhos ao longe, o vento vai falando de mim. E por perder-me é que me vão lembrando, por desfolhar-me é que não tenho fim.
(...) Dai-me um torso dobrado pela música, um ligeiro pescoço de planta, onde uma chama comece a florir o espírito. à tona da sua face se moverão as águas, dentro da sua face estará a pedra da noite. (...) Herberto Helder