éramos as crianças e a água. éramos as árvores. as folhas das árvores, uma aragem, os pássaros a voar na nossa respiração éramos as manhãs e nós a sofrê-las, éramos uma pequena esperança.
Às vezes - algumas ou muitas - Às vezes parece que um qualquer estranho ser - sem nome, sem forma, sem lugar - se diverte a pregar-nos partidas - tantas ironias tantas - e depois fica a rir-se, a rebolar-se de tanto se rir porque as pessoas ficam mesmo partidas em pequenos bocadinhos
Os troncos das árvores doem-me como se fossem os meus ombros Doem-me as ondas do mar como gargantas de cristal Dói-me o luar como um pano branco que se rasga.